sábado, 2 de maio de 2009

AS FACES DA GLOBALIZAÇÃO

O agravamento da crise global, no fim de 2008, aprofundou ainda mais a recessão na economia da zona do euro, arrastando todos os grandes países do bloco para a retração e encolhendo mais até que os Estados Unidos da América, o epicentro dos problemas. Com a Alemanha, a sua principal economia, registrando a maior retração desde a reunificação,
em 1990, o PIB dos 15 países da zona do euro (neste ano, a entrada da Eslováquia levou o número de integrantes do bloco a 16) encolheu 1,5% no quarto trimestre do ano passado em relação aos três meses anteriores. A região já vinha de dois trimestres seguidos de contração (que é a definição técnica de recessão), mas, em compensação, ela era muito mais amena: de 0,2%. (Folha de S.Paulo, 14/2/2009, p. B1 (com adaptações).)


Considerando que
o texto acima tem caráter unicamente motivador, redija texto dissertativo acerca do seguinte tema.

CRISE ECONÔMICA MUNDIAL, A OUTRA FACE DA GLOBALIZAÇÃO

Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente os seguintes aspectos:


- globalização: tecnologia, aumento da produção e ampliação dos mercados mundiais;
- mundialização da atual crise econômica;
- efeitos da crise econômica.



Por Marco Gemaque


A definição genérica de globalização consiste na unificação de valores, via de regra, a interdependência da economia dos povos, da economia de uma nação moderna que se ergue à pilastra de uma sociedade digna. Essa sociedade com o mister da integração a fim da dinamização do capitalismo.
Foi pela necessidade de expandir os mercados que surgiram as grandes navegações e com elas a

tecnologia da bússola ao satélite; da impressa de Gutenberg à rede mundial de computadores. Chegamos a um patamar de integração indissolúvel, visto que o país que voluntariamente estiver fora desse mecanismo, justificando erroneamente o apodrecimento, por exemplo, cultural e social, está fadado ao isolamento econômico e, como consequência, fora do avanço tecnológico e sem uma qualidade de vida adequada para os tempos modernos, a saber, uma ilha fora da aldeia global, a restringir a ampliação do seu mercado em nível mundial...
O fácil acesso dos povos ao livre mercado e, por conseqüência, gerando político e socioculturalmente embates, é natural que exista uma globalização das vantagens e desvantagens. Aquela trás dinamização de valores econômicos, culturais e sociais e esta, por ser o livre mercado, um mecanismo interdependente, e principalmente dependente, depende de paises desenvolvidos como, por exemplo, os Estados Unidos da América, cuja fragilidade de sua economia significa a fragilidade da economia mundial, pois o maior consumidor do planeta funciona como um termostato para o resto do mundo.

Se existe recessão, isto é, o ceticismo de investidores em empregar suas riquezas e o medo de consumidores gastarem, logo o mercado esfriará, a gerar desemprego e menos consumidores e, por fim, a pobreza generalizada Não obstante, esta oscilação entre pobreza dos mercados e riqueza é ínsita ao capitalismo e, sendo assim, foi o que nos fez sair, e sairemos, da prensa de Gutenberg à rede mundial de computadores; da rede mundial de computadores a outros mares: ora em faces turbulentas, ora em faces quietas.
A crise econômica mundial de 2008 ou o “crack” da bolsa de valores de Nova York em 1929 mostra-nos a globalização da economia com duas faces que flertam com o desenvolvimento da humanidade.


P.S.: Texto desenvolvido sobre um proposta de dissertação para Analista Administrativo — Área: Administração ( ANATEL) 2009