sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Os staffs do nosso Status Quo

Por Marco Gemaque

Foi o filósofo Heidegger que trouxe a ideia de concurso público da China para o Ocidente, mas apenas visava  a cargos cujos staffs fossem gerenciais ou iminentes de ingerências política. Aí, chegou no Brasil ( o País do outro lado da Estabilidade do Serviço Público) e o transformaram em todos os staffs do status quo em que residem eternamente cargos como coveiros, garis, barqueiros, fantasmas, laranjas, etc. Que se faça uma reforma administrativa heideggeriana ou seremos sempre enterrados por coveiros laranjas e guiados pelos barqueiros moucos da morte do gerencial ou basta seguir o Artigo 39 da Constituição federal no parágrafo § 7º - Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998 -  " Lei da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade".

sábado, 20 de outubro de 2018

A Macromania de Ser Micro

Por Marco Gemaque

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Acabou o ciclo do PT como o foi do PSDB e outros e mais outros virão, é seleção natural ou da espécie política. Há determinismo ou evolucionismo nisso tudo, não à toa que o instituto da Cláusula de Barreira extinguirá dinossauros ou fundirá pequenos recém criados partidos. Darwin agradece.
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Os animais políticos estão encurralados ou polarizados estamos como a evolução dos tigres de Madagascar, o que os transformou em macacos felinos que vivem nas árvores, em galho e galho, por fugirem anos e anos das enchentes sazonais, após o desmembramento pré-histórico de Gondwana ( supercontinente) , cuja separação da Índia, cerca de 88 milhões de anos atrás, permitiu que plantas e animais nativos evoluíssem em relativo isolamento e peculiaridade em Madagáscar. Assim, evoluíram para um hotspot de biodiversidade em que mais de 90% de sua vida selvagem sâo únicas na Terra.
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Na dança dos universos da nossa macromania de ser micro ou mico da velha máxima do Brasil mínimo, caminhamos para o nosso hotspot político com cobras a engolirem cobras; ateus a se tornarem ateus, graças a Deus; evangélicos a se tornarem armamentistas; defensoras de animais mas defensoras do aborto; presos politicos ou politicos presos a se transformarem em animais políticos e políticos animais; Vermelho, vermelhaço, Vermelhusco, vermelhante e Vermelhão a se tornarem memes ou Vermes Moluscos a se tornaram verdes e amarelos ... e todos a se tornarem únicos ou unicelulares.... células ou, etimologicamente, celas - da Papuda ou as de Curitiba.
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Por ser dotado de hipocrisia, o animal político ou político animal é perigoso para os tigres e, sobretudo, a toda biodiversidade, na medida em que brigam para saber qual a forma certa para cada um, igual à antiga parábola cginesa dos cegos e o elefante, cujo corporativismo sistêmico dos cegos não seria melhor representado ou testado à moral da história brasileira.

sábado, 14 de julho de 2018

Família, a melhor polícia à pedofilia



Por Marco Gemaque


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          Por ser uma das fases importantes ao desenvolvimento dos seres humanos, é axiomático entre especialistas: a infância é o embrião de quem seremos - entretanto muitas crianças tiveram suas pueris vidas roubadas. No Brasil, recrudescem, amiudadamente, os números de crianças que são vítimas de violência sexual ou assédios através das redes socias e, máxime, na "deepweb", lugar onde abastece a Web criminosa. 
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        Pela figura paterna que é cometida grande parte da violência sexual contra a criança e o adolescente, cujo dever ser-lhe-ia o de protegê-los. Por vezes, idem, é cometida por familiares próximos ou agregados. Em virtude disso, muitas vítimas sofrem caladas, porque, normalmente, a mãe evita denunciar o marido pedófilo, a fim de se lhe evitar a prisão ou por ameaças, a deixá-lo impune, a sobrar à vítima trauma psicológico gigantesco para uma criança carregar ou lidar com o processo natural, totalmente, dilacerado, difícil de emendá-lo: depressão, falta de autoestima, baixo rendimento escolar, etc. Diz o Atlas da Violência de 2018, estudo produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mapeou mais de 13 mil casos registrados de vítimas domésticas ou a casa é a cena do crime com 78,6% dos casos.
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         Redes sociais, via de regra, são bastante utilizadas pelos pedófilos, porém a deepweb, a Internet profunda, é a que lhes leva conteúdos criminosos através de contas fantasmas de computação em nuvem ( cloud computing): Dropbox, Skydrive, Google drivre, etc. Há também a relação íntima entre pré-púberes, na medida em que a democratização veloz da Web - em que quase todos têm acesso livre - avança para um labirinto impossível de se lho revelar o ponto de chegada, inclusive elas, com cuja Web têm muita familiaridade, usam-na, gravado pelos seus smartphones, para postar conteúdos eróticos com seus próprios corpos, à revelia das irresponsabilidades do pais ao deixá-las, a sós, à deriva nas suas infantilidades.

      No Brasil e no mundo, doméstico ou na Web, já existem esforços, por exemplo, as operações conjuntas entre as polícias federais de outros países e a Interpol, Polícia Internacional, como a Operação Save, em 2016, que descobriu várias pessoas com conteúdo pedófilo. E mais, dever-se-á o Estado - com seu cunho pedagógico e aparato, usá-los - acionar a mídia em geral e as modalidades de ensino, sobretudo, a fundamental para debater, a orientar, o crime e denunciá-lo através do Disque 100; Promotoria de Justiça da Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, etc. Pela internet, Safernet – Combate a pornografia infantil na internet no Brasil, www.safernet.org.br Central Nacional de denúncias de crimes cibernéticos – www.denunciar.org.br , etc. Pedófilos surgem de uma engrenagem complexa da mente humana, a esconder-se noutras engrenagens complexas: nas sombras dos corredores de casa ou nas sombras das infovias, logo se exige muito para combatê-los, a ser a família a melhor polícia.


terça-feira, 19 de junho de 2018

Crase-se comigo!

Por Marco Gemaque

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Às vezes, a conjunção adversativa "entretanto" faz as vezes de advérbio. Para ficar mais claro, o conectivo adversativo "entretanto" faz às vezes dos advérbios "neste interstício" ou "neste intervalo de tempo". Repito, isto não  acontece todas as vezes ; porém às vezes ou por vezes.
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Por exemplo, entre 2016 e 2018, tentei aprender, respectivamente, a diferença entre às vezes com crase e as vezes sem. Entretanto, descobri que a crase foi feita para me humilhar, para me trair, para me colocar um par de: a + a ... : a junção de um preposição com um artigo. Foi aí que eu me apaixonei e ajoelhado, roguei: - Crase-se comigo!

sexta-feira, 4 de maio de 2018

O chão da maré onde o mar está pra peixe e também pra urbanização e transporte .


Por Marco Gemaque



Se pensarmos em urbanização, é impossível não se lembrar da sua prima etimológica: a urbanidade, ou seja,  viver urbanamente é viver em harmonia no espaço em que o próximo tem respeito ao próximo ou há civilidade recíproca.
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Agora, como viver em harmonia com um trânsito  caótico e poluído em todos os sentidos? Como viver urbanamente com uma política de transporte, cujo esforço se volta apenas para um ou dois modais,  a sonegar o transporte multimodal ? O que também não justifica a violência.
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É a sustentabilidade que é atropelada quando há negação ou, simplesmente, o status quo voluntário, dentro de políticas públicas. Ou o lobismo voraz do transporte terrestre defendido pelas suas bancadas-matilhas - ora pregam a privatização, ora o estatutário - numa pantomima, a visarem apenas ao lucro de favores ou valores.
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São os gargalos das rodovias que atrasam a logística da entrega dos produtos, inviabilizando o mercado e, por conseguinte, a economia à deriva sem garrafa de náufrago a pedir ajuda. São os homéricos engarrafamentos que fazem com que as pessoas percam uma grande porcentagem de suas vidas reificadas ao trânsito em que causa um dano irreparável.
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O mister da busca à saída do problema da urbanização, nas grandes cidades, está em enxergar o transporte como algo polivalente, enxergar pelo caleidoscópio da nossa diversidade, a saber, terra, ar e, principalmente, água. Dessa feita, a navegação de cabotagem precisa entrar na pauta de políticas públicas, desafogando o trânsito e, o mais importante, a ligar as metrópoles ao interior  a fim de privilegiar o crescimento de pequenas cidades, sobretudo, povoadas por pequenos produtores, logo sem necessidade de êxodo rural sem planejamento.
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Precisam-se de aeroportos, estações de ônibus, estações de trens, estações espaciais; porém, precisamos de estações hidroviárias. Precisam-se de estradas, de trilhos, de espaço, de pistas de voos, de infovias; porém, precisamos de rios. Como diz um poema do cancioneiro paraense que  canta em prosa e verso o ribeirinho do outro lado do rio, onde a sustentabilidade não é atropelada: “esse rio é minha rua (...) e deito no chão da maré”.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Coletivismo X Individualismo

Por Marco Gemaque

Fugir do ser não coisificado ou reificado em que não se mistura ao seu estado de conservação ou status quo cuja iminência é a morte ou afundar.  Assim, não usa a preguiça como método, no entanto usa o galho em que estar sentado ou prestes a quebrar ou o faz de perna de pau para continuar no alto da árvore, mas com mobilidade de perna de pau. Agora, embora seja um grupo, dentro de um barco cuja iminência é afundar, passa a construir cada um a sua parte para a sobrevivência do coletivo ou é o individualismo sadio a salvar o coletivo.


terça-feira, 1 de maio de 2018

A cultura como remédio para os instintos primários


Por Marco Gemaque

Sigmund Freud dizia que a única maneira de abdicar dos institutos primários é certamente através da arte. Esta que é uma célula importantíssima para a definição de cultura, via de regra, a cultura do Boi-bumbá do Maranhão , por exemplo,  o que é a arte de dançar dentro de um boi de madeira ao som de um ritmo que remonta a mistura da cultura afro e indígena: roupas, comida, espiritualidade típicas, etc. Dessa feita, temos a cultura do carnaval, a do Círio de Nazaré, a dos quilombolas, a dos judeus, etc.

Ter cultura é ter respeito para com o passado, logo saber de aonde vem. Qual a nossa origem? Assim, cuidar para que o passado cultural viva no presente para perpetua-se ou o  nascer da miscigenação. Que o diga o sincretismo religioso na Bahia: a vivência do Candomblé  e do catolicismo sem intolerância, ainda que existiu no passado imposição desta sobre aquela.

Há de não esquecermos da crítica sobre culturas que pregam a violência infantil e ferem a dignidade humanidade, liberdade, usando como desculpa o véu da cultura, a de que sempre foi assim é sempre assim será conforme observamos uma parte da cultura muçulmana  a praticar a extirpação dos clitóris a fim de tirar o prazer sexual das mulheres em nome do pudico. Outras que praticam o casamento infantil.

Demais, no mundo globalizado ligado por infovias, em que se  cessaram, a rigor, todas as fronteiras, é intolerável fechar os olhos para culturas retrógradas, pois a informação está a um clique das pessoas, logo a um passo para ser denunciada e retirada do convívio dos bons costumes. Ê intolerável, dentro deste mesmo mote, usar a arte sem o freio do bom senso ou achar que fazer arte nos dar um cheque em branco para fazer tudo em nome da tal esculhambação de conceitos ou chocar o mundo a qualquer preço, não se importando se há faixa etária de idade ou apologia à pedofilia ou descobrimento do corpo sem um processo natural civilizatório.

Conhecer a cultura dos povos, costurada pelas suas respectivas artes milenares, é nos conhecer também ou saber de aonde viemos a fim de saber distinguir o certo do errado ou simplesmente abdicar da violência, intolerância, miséria cultural, arrogância, etc. Ou seja, abdicar dos institutos primários.

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