domingo, 22 de março de 2009

REGULAR DESREGULARIZANDO AS MAZELAS PRA ORGANIZAR

Por Marco Gemaque

REGULAR DESREGULARIZANDO AS MAZELAS PRA ORGANIZAR

“19/03/2009Concurso público da ANTAQ recebe pedido de impugnação administrativa do CRA/RJEm ofício enviado à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) – em Brasília – com cópia ao CESPE/UnB, instituição realizadora do concurso público da Agência, o CRA/RJ fez o pedido de impugnação administrativa do Edital nº 1 - ANTAQ, de 5 de dezembro de 2008. Ao analisar o referido Edital, a fiscalização do CRA/RJ constatou que as atividades-fim do cargo de ANALISTA ADMINISTRATIVO devem ser restritas a bacharéis em Administração, de acordo com a Lei Federal 4.769/65, que regulamenta a profissão de Administrador. Porém a concorrência às vagas ao cargo citado está aberta a candidatos que possuam graduação de nível superior em quaisquer áreas, estando o Edital, portanto, ilegal. Se esta irregularidade não for sanada, o CRA/RJ irá tomar as medidas legais cabíveis. Como o referido Edital também oferece vagas em outros Estados do país alem do Rio de Janeiro, sob coordenação do CFA, em Brasília, outros CRAs estão tomando as medidas cabíveis, como é o caso do CRA/DF, que também entrou com pedido de impugnação do concurso da ANTAQ.
(http://www.cra-rj.org.br/site/noticias/190309b.asp)”



O problema do pensamento daqueles que são contra a reivindicação do Conselho de Administração (CRA/RJ) é comum e óbvio dentro de uma realidade desregulada e à matraco. Esta também chamada de “praticidade”. Acima da Lei Federal, encontram-se os princípios deontológicos. Aliás, aquela Lei é conseqüência destes. Acho que ferir a Lei é até irrelevante em relação à partição de uma especialidade. Um das áreas mais prestigiadas, equiparada a outras ciências, é a CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO que hoje em universidades como Harvard se estuda administração em nível interdisciplinar e uma extensão muito interessante dela é o futurismo ligado à física-matemática avançada ( Teoria do Caos). Uma prova de que a UNB,e seus pares, representada pelo CESPE, não sabe de nada e só decodificou, pois a coisa mais fácil é preencher hiatos de informação. Agora, modificar uma mentalidade do seja o que Deus quiser ( alea jact est), essa é difícil. Eu dissinto da sonegação para com o Dispositivo Federal e, mais ainda, eu dissinto da postergação para com uma especialidade óssea. Precisamos mais de administradores pra diminuir o número de advogados administradores capengas e, muitas vezes, “capengas” na própria área, retardando o processo evolutivo, principalmente, o empreendedorismo e precisamos de administradores pra freia engenharia política faraônica. Achar que a administração é mera aquisição de conhecimentos gerais. Foi principalmente por uma necessidade administrativo-material que a humanidade chegou e encontrou a globalização e, hoje, dentro de um contêiner. O próprio conceito de logística e o Just-In-Time( JIT), etc. não surgiram à revelia da administração. Temos que regular desregularizando as mazelas pra organizar. Eu só sei dizer-lhes que estaríamos muito melhor com técnicos, analistas, especialistas em suas especialidades. Aventureiros não são aqueles que não ingressam no serviço público, são também aqueles que ingressam ( Estes os piores).





Lembro dum caso interessante e muito comum que ilustra muito bem. Aqui no Pará temos a Rede Celpa empresa que comprou as Centrais Elétricas do Pará. É sabido que nunca tivemos técnicos em suas áreas, era sempre um nomeado político, a saber, secretário de saúde advogado, presidente de Companhia Doca médico e assim vai...
.No entanto que o Ministro Pedro Brito recentemente mudou esse retrocesso, dando a César o que é de César. A Deus o que é de Deus eu tenho as minhas dúvidas. Voltando a Centrais Elétricas do Pará, sabemos que em todo Brasil passam em frente as nossas casas fios de alta tensão e esses fios não podem se unir, se não há curto circuito. Pois é, passamos dezenas de anos com o problema do curto circuito causado por crianças soltando papagaio ( pipa) e a inteligência dos “técnicos” não qualificados na área nunca dera um jeito. Depois de 50 anos, veio a privatização, uma invenção da mais pura centelha da intuição administrativa, e, obviamente, foram contratados especialistas no lugar dos retrógrados funcionários públicos. Qual foi a primeira providência do ENGENHEIRO ELÉTRICO, agora contratado pela Rede Celpa? Colocar um suporte, não condutor de eletricidade, entre os fios de alta tensão e nunca mais aconteceu curto circuito. Essa história da privatização brasileira pra dizer que vivemos em curto circuito devido a esse pensamento. Na verdade as palavras especialistas e analistas não têm nenhuma razão de existirem, se for sonegada a expertise.

Valeu!

4 comentários:

  1. Açaizinho. O que tu achou da prova?

    bjz. Sara

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  2. Açizinho, Tu estás acabado. Se anafa!

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  3. Tudo bem Marco. Meu nome é Marcela Pita. Você usa o pseudônimo açaizinho?

    Grata!

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  4. Eu me dei mal. E explico isso no post "Euzinho".
    Sou Marcela o açaizinho.

    obrigado!

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