quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Lado Bom da Vida




Por Marco Gemaque

O filme se passa na era do iPod e notebook com memória flash, quero dizer, a nossa era; porém Pat e Tiffany se comunicam, e se apaixonam, com a nossa antiga e velha e romântica carta, escrita em um computador, ainda assim é carta. 

Eis a grande sacada do filme ou sua subjacência morfológica, refletida na confusão, bem bolada e original, da música escolhida para a competição: um pot-pourri - cuja mensagem quer dizer que somos todos normais num mundo ensandecido - e há espaços para todos: para o Latin soul de Don't You Worry 'bout A Thing (Stevie Wonder), para o Garage punk de Fell in Love with a Girl do The White Stripes, para o Jazz de Maria do The Dave Brubeck Quartet, para os passos de Fred Aster, da Valsa, do Rock and Roll, do Mambo, Rip Rop, samba, etc. E de uma nova forma de dança: Tiffany fazendo de Pat uma barra de Pole Dance. Moral da história, o Lado Bom Da Vida ou o Guia Para Um Final Feliz, é misturar tudo isso. 

Não poderia esquecer de Ernest Hemingway, que foi jogado janela afora, ou contrariá-lo-ei: “Se as duas pessoas se amam uma a outra, pode sim haver final feliz”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opine!